Veja a seguir a matéria do site Gambare! sobre o que o povo japonês acha supersticioso e veja se você pode se beneficiar de algumas delas, afinal, se não vai prejudicar, não custa tentar. Veja os comentários do blog em vermelho.
Cuidado que dá azar!
O país da tecnologia tem superstições milenares. Elas são curiosas, mas todo mundo acredita
O Japão é o país dos trens de alta velocidade, das novidades tecnológicas, da exportação de supercarros. Pode não parecer um ambiente propício para crendices populares, mas a verdade é que ele é um dos países mais supersticiosos do mundo.
Repare. Há crenças para quase tudo: desde a posição em que se deve colocar a cama no quarto para não atrair má sorte, até datas favoráveis a casamentos. Algumas, como a de que o número quatro atrai azar, são levadas muito a sério. Dar um presente composto por quatro peças, não importa se o presenteado é cético ou não, é considerado uma grande ofensa.
Por definição, superstição é a crença naquilo que não pode ser explicado de forma científica. Muitas delas, no arquipélago, são tão antigas quanto as religiões nacionais xintoísta e budista. Atravessaram os séculos e chegaram ao Japão moderno com toda força. Outras, como a de que ter o caminho cruzado por um gato preto é sinal de mau agouro, são mais recentes, e foram importadas do Ocidente. Conheça, a seguir, algumas superstições japonesas e, na dúvidas, bata na madeira.
Pavor do número quatro
Japoneses têm pavor do número 4. É que a pronúncia desse número é a mesma da palavra morte, shi. Por isso, não estranhe se não encontrar o quarto andar em um prédio, ou se achar a vaga de carro de número quatro vazia. Além disso, alguns hospitais japoneses não têm os números 4, 9, 14, 19, ou 42 nos quartos. Shi-ni, ou 42, também significa morrer. Já o número 420 lê-se shi-ni-rei, ou espírito morto. O 24, então, é morte em dobro: ni-shi.
Japoneses têm pavor do número 4. É que a pronúncia desse número é a mesma da palavra morte, shi. Por isso, não estranhe se não encontrar o quarto andar em um prédio, ou se achar a vaga de carro de número quatro vazia. Além disso, alguns hospitais japoneses não têm os números 4, 9, 14, 19, ou 42 nos quartos. Shi-ni, ou 42, também significa morrer. Já o número 420 lê-se shi-ni-rei, ou espírito morto. O 24, então, é morte em dobro: ni-shi.
Mas os números não trazem apenas mau agouro. Um exemplo é o dia 29 de setembro. A data é muito indicada para começar um namoro, ou marcar o noivado e o casamento. Tudo porque a leitura em japonês do número 929 (no país, o mês vem antes da data) é ku-tsu-ku, que significa “grudar”. Ou seja, acredita-se que o casal que oficializa a união nesse dia permanecerá “grudado” para todo o sempre. Romântico… (Casamento é bom, mas viver grudado não dá! Logo a gente enjoa do cara e aí já viu!)
Pretende se casar no Japão mas o dinheiro está curto? Se não acredita em superstições e mau agouro, uma boa dica é marcar a data no Butsumetsu, ou dia da morte de Buda. A data é considerada de péssimo agouro, e muito evitada pelos japoneses, principalmente, para casar. Casais corajosos que não se importam com a data, ou que querem economizar, costumam ganhar descontos no pacote de comemoração. (Bem que podia valer pra quem casa no Brasil também... vejamos os dias de desconto, tem alta e baixa temporada pra casamento)
Ciclo de seis dias
Durante os séculos 14 a 19, os japoneses utilizavam um calendário lunar, composto por seis dias, conhecido como Rokuyo ou Rokki. Cada dia tem um nome e é associado a um dia de boa ou má sorte. São eles o senshô, tomobiki, senbu, butsumetsu, taian e shakkô. É comum marcar casamentos e funerais baseados no Rokuyo. Acredita-se que o Taian é a melhor data para celebrar o matrimônio. Os calendários japoneses costumam estampar em que dia caem essas datas.
Durante os séculos 14 a 19, os japoneses utilizavam um calendário lunar, composto por seis dias, conhecido como Rokuyo ou Rokki. Cada dia tem um nome e é associado a um dia de boa ou má sorte. São eles o senshô, tomobiki, senbu, butsumetsu, taian e shakkô. É comum marcar casamentos e funerais baseados no Rokuyo. Acredita-se que o Taian é a melhor data para celebrar o matrimônio. Os calendários japoneses costumam estampar em que dia caem essas datas.
Se em alguma caminhada campestre você se deparar com um pedaço de pele de cobra, pegue-o e guarde na carteira. De acordo com os japoneses, o couro do réptil fará com que você fique rico ou encontre dinheiro. (E se encontrar a própria cobra???? Também é pra tirar o couro dela???) Para os japoneses, o ser rastejante simboliza dinheiro e saúde. Alguns acreditam que a cobra é um animal de Deus. Dizem que ao matála, a pessoa perderá dinheiro
Muitos japoneses ainda acreditam que a planta de uma casa pode influenciar na fortuna que quem irá residir no local. Essa crença é denominada Kaso. Trata-se de uma espécie de feng shui do Japão. Um exemplo é o kimon, ou seja, quando a porta de entrada da casa está posicionada na direção nordeste. Os antigos crêem que o kimon atrai o demoníaco monstro Oni. Até hoje, muitos evitam posicionar a entrada principal da casa nessa direção. (Fãs de animes: dependendo do demônio, até que não seria de todo mal ter um em casa)
De hashi para hashi
Até hoje, muitos funerais seguem a tradição budista. Nesse dia, o corpo é queimado e, enquanto isso, os convidados fazem uma refeição. Encerrada a cerimônia, os parentes retiram os ossos das cinzas, passandoos de pessoa para pessoa, com o hashi. Por esse motivo, nas refeições do dia-a-dia, não se deve passar comida de hashi para hashi. Segundo os japoneses, isso traz má sorte.
Até hoje, muitos funerais seguem a tradição budista. Nesse dia, o corpo é queimado e, enquanto isso, os convidados fazem uma refeição. Encerrada a cerimônia, os parentes retiram os ossos das cinzas, passandoos de pessoa para pessoa, com o hashi. Por esse motivo, nas refeições do dia-a-dia, não se deve passar comida de hashi para hashi. Segundo os japoneses, isso traz má sorte.
Na hora de decorar seu quarto, lembre-se de não posicionar a cama para o norte. Ou melhor, não coloque a cabeceira nessa direção. De acordo com os japoneses, somente pessoas mortas são colocadas desse jeito. No Japão, é costume prestar muita atenção ao colocar a cama no quarto ou na hora de estender o futon para dormir. Essa superstição é denominada kita-makura. Kita significa norte e makura, travesseiro. (Japonês tem um sério problema com a morte. Até mesmo se vc vestir o kimono cruzando a abertura pro lado errado, isso significa MORTEEEEE. Lá vc tem que tomar cuidado pra não cair no Death Note!)
Borda do tatami
Para os japoneses, pisar na borda do tatami dá azar. É preciso prestar atenção também na hora de posicionar o tatami no chão. O encontro das bordas não pode formar uma cruz, que remete à morte. É importante medir o espaço e arrumálos de maneira correta. Além do mau agouro, eles consideram pouco elegante colocar o pé nesse local. O ideal é pisar na parte de junco.
Para os japoneses, pisar na borda do tatami dá azar. É preciso prestar atenção também na hora de posicionar o tatami no chão. O encontro das bordas não pode formar uma cruz, que remete à morte. É importante medir o espaço e arrumálos de maneira correta. Além do mau agouro, eles consideram pouco elegante colocar o pé nesse local. O ideal é pisar na parte de junco.
Idades turbulentas
Os templos e santuários do Japão costumam receber homens e mulheres que não querem sofrer a maldição do “yakudoshi”. A palavra se refere às idades de 42 anos para homens, e 33 para mulheres. A palavra “yaku” significa calamidade e doshi, idade. Os japoneses acreditam que esse período é crítico e turbulento, por isso os amigos e parentes oferecem uma festa para reunir energia positivas para ajudar a superar as dificuldades do período. No ano seguinte, ou seja, quando a mulher completar 34 e o homem 43, é a vez dos aniversariantes retribuírem a festa. O agradecimento é chamado de yakubarai. Segundo estudiosos, os dois números integram o princípio do Yin e Yan, pois 34 é o contrário de 43 e a soma de 4 + 3 = 7, que é considerado um número místico. Algumas pessoas agradecem com um culto, em vez de festa.
Os templos e santuários do Japão costumam receber homens e mulheres que não querem sofrer a maldição do “yakudoshi”. A palavra se refere às idades de 42 anos para homens, e 33 para mulheres. A palavra “yaku” significa calamidade e doshi, idade. Os japoneses acreditam que esse período é crítico e turbulento, por isso os amigos e parentes oferecem uma festa para reunir energia positivas para ajudar a superar as dificuldades do período. No ano seguinte, ou seja, quando a mulher completar 34 e o homem 43, é a vez dos aniversariantes retribuírem a festa. O agradecimento é chamado de yakubarai. Segundo estudiosos, os dois números integram o princípio do Yin e Yan, pois 34 é o contrário de 43 e a soma de 4 + 3 = 7, que é considerado um número místico. Algumas pessoas agradecem com um culto, em vez de festa.
Os japoneses acreditam que dá azar…
- Matar uma aranha de manhã (Hã?)
- Arrebentar a tira do chinelo, getá, sandália, tamanco e afins
- Comer tempurá com melancia na mesma refeição (Só maluco pra misturar isso!)
- Levar um vaso de planta para uma pessoa doente (Mas as flores alegram a vida do doente!!)
- Não jogar sal na porta depois que um mendigo passar por sua casa pedindo esmola (Aqui no Brasil seria um desperdício de sal na porta de casa)
- Passar por um carro funerário
- Apontar para um carro funerário, ambulância ou lápide
- Se a primeira pessoa que encontrar de manhã for um monge budista, você terá um dia ruim (Ou seja, não veja um homem "santo" pela manhã)
- Estrear sapatos novos à noite (E o que faço com aqueles sapatos LINDOS que comprei pra ir dançar???)
- Quebrar o pente (principalmente se ficar preso no cabelo!)
- Responder a um sonâmbulo (Dá azar porque ele não vai te responder)
- Se um passarinho fizer cocô na sua cabeça, isso é sinal de bom presságio (Só se não for uma pomba...)
- Se a primeira pessoa que encontrar de manhã for uma monja, terá um dia de sorte (Viu, homem pela manhã, é ruim, mas uma mulher sempre é melhor!)
- Se o ouvido direito coçar, terá boas notícias (Provavelmente a boa notícia é que estão falando mal de você)
- Não se deite logo após comer. Você pode se transformar em uma vaca (Se vc for pra Índia depois é bom, pq lá as vacas são sagradas)
- Em uma refeição, não misture enguia com umê (ameixa japonesa). Isso pode trazer muito azar (De novo, quem é o pirado que mistura isso??? Só pode ser um bagaça!!!)
- Se cortar as unhas à noite, você não estará presente quando seus pais falecerem (Ihhh ainda bem que eu não curto funerais!)
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